segunda-feira, 28 de abril de 2014

Grupo de Oração Amor Divino





Componentes do Grupo de Oração Amor Divino - S.Pedro do Sul - Participando de Missa Inaugural na cidade de Dilermando.

Grupo de Oração Amor Divino ANIMANDO a missa da POSSE do Padre Nilton Guedes na cidade de Dilermando!

sábado, 26 de abril de 2014

HISTÓRICO DA PARÓQUIA



HISTÓRICO 
HISTÓRIA DA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

O município de São Pedro do Sul tem influência das antigas missões jesuíticas, onde consta, com toda a probabilidade, que existiam duas reduções Jesuíticas nas imediações de São Pedro. Mais tarde pertenceu à estância do Povo de São Miguel.Uma antiga Ermida de São Pedro deu lugar à designação de Rincão de São Pedro ou São Pedro do Rincão, nome este, que consta nos carimbos da Paróquia: “Paróquia São Pedro do Rincão”. A Assembléia Provincial por ato de 06 de outubro de 1852 autorizava a ereção de uma Capela em honra de São Pedro no Rincão do mesmo nome, a qual era filial da freguesia de Santa Maria da Boca do Monte.No ano de 1861, Crescêncio José Pereira encaminhou, encabeçando, uma representação a Assembléia Provincial de Porto Alegre, com assinatura dos moradores de São Pedro, pedindo a “Criação de uma Capela”, a expensas suas, na localidade. A referida representação passou na Assembléia Provincial no dia 16 de Abril de 1863, mas não foi atendida a solicitação. Crescêncio José Pereira , entretanto, não desiste e volta a fazer o pedido em 1865.Em 11/09/1865 Crescêncio José Pereira e sua mulher Zelindra Maria de Sousa fizeram a doação de meia sesmaria à Capela de São Pedro, dedicada e em louvor a “São Pedro Apóstolo”. A construção foi autorizada por D. Sebastião Dias Laranjeira a 30 de janeiro de 1866, sendo benta pelo cônego Marcelino de Souza Bittencourt, Pároco de Santa Maria.Devido o importante teor do referido documento de doação, cito algumas partes, respeitando a ortografia da época:“Eu Crescêncio José Pereira e minha mulher Zelindra Maria de Souza, declaramos que somos senhores e possuidores de uma parte de campo, que obtivemos por compra, e que possuímos livre e desembaraçada; e conhecendo a falta que sofremos e nossa família, e que igualmente sofrem os habitantes deste distrito dos recursos de nossa Santa Religião, fazemos doação da metade referida parte aonde já temos posse firmada, para a Capella de São Pedro, com as condições seguintes: fica doada a metade da referida parte de campo para a capela de São Pedro, no valor de trinta mil réis, para todo o sempre, reservando para nós o direito de dar posse aos que pretenderem povoar a nova povoação, se obtivermos o despacho do ilustríssimo, Excellentissimo e Reverendíssimo Senhor Bispo na Petição que acompanha, para ter prompto andamento a mencionada Cappela, assim como ficam sem nenhum efeito, como se nunca tivesse doado, no caso contrário;... Rincão de São Pedro onze de setembro de mil oitocentos e sessenta e cinco. Crescêncio Jose Pereira...”O referido documento de doação se encontra registrado no Arquivo da Câmara Eclesiástica ( Porto Alegre) a fls. 3 (Três).Este documento de doação foi anexado em uma nova petição enviada a Porto Alegre para a Câmara Eclesiástica daquele Bispado, reforçando o pedido de se edificar uma Capela no Rincão de São Pedro, em louvor a São Pedro Apóstolo e datado de 20 de dezembro de 1865.Devido a importância destes documentos cito partes da PETIÇÃO (respeitando a ortografia da época), assinada por Crescêncio Jose Pereira, e endereçada ao Juízo Eclesiástico do Bispado, solicitando a edificação de uma Capela:“Ilmo. Exmo. Rev. mo Senhor.Diz Crescêncio Jose Pereira, nactural de Viamão deste bispado, e morador no Rincão denominado de São Pedro, 3º Distrito do termo de Santa Maria da Bocca do Monte: que tendo sido aprezentado a Assembléia Provincial uma representação destes abitantes pedindo a Creação de uma CAPELLA, a expenças suas, neste Destrito em 1861, passou na Assembléia em 16 de Abril de 1863, athe aprezente não foi atendida a reprezentação; Continuão a soffrer a falta dos recursos de nossa Santa Religião, os quaes só podem ser obtidos com grandes deficuldades, e sacrifícios, resultando deste facto que muitos inocentes se conservão pagões; que muito falta na hora Extrema da Vida, a Consoladora vezita do Sagrado Sacramento; e que sofre também a moral pública pelo cuncubinato que resulta de não poder alguns por suas circunstancias procurar longe os recursos da igreja que Consagrão e Santificão a união pelo laço do cazamento Religiozo; por tanto roga e suppe. E Exma. Rvma. Se digne fazer-lhe a especial graça de conceder-lhe como aos abitantes deste destricto, licença para erigir um Capella filial a Igreja Matriz de nossa Freguesia, no terreno que para esse fim fez doação conforme o documento que junto submete a sabia apreciação de V. Excia. Ver. ma; nestes termos P. a Vª ExªRevma. Se digne na forma requerida do E.R.Mce. de São Pedro, 20 de Dezembro de 1865. CRESCÊNCIO JOSE PEREIRA.”Poucos dias depois, isto é, 29 de Janeiro de 1866, o 2º Bispo do Rio Grande do Sul, D. Sebastião Dias Laranjeira, autorizou a construção da referida Capela, que ficou pronta no mesmo ano e foi benzida pelo Pe. José Marcelino de Souza Bittencourt, vigário de Santa Maria da Boca do Monte.Finalmente, estava vencida a incansável batalha e Crescêncio Jose Pereira via se concretizar o grande sonho de sua vida!Logo começaram a surgir moradias em terrenos distribuídos por uma comissão presidida por Crescêncio, que além de doar terrenos ainda trazia em sua carreta: ferreiros, carpinteiros professores, funileiros e tantos outros, para aqui fixar residência e fortalecer o crescimento do lugarejo.Em 30 de novembro de 1878, a Câmara Municipal de Santa Maria da Boca do Monte, toma conhecimento da doação de terrenos, feita por Crescêncio José Pereira, para ser criada a povoação de São Pedro e incumbe ao agrimensor Oto Brinckmann a fazer o devido arruamento. Isto significa que o povoado de São Pedro só teve ruas demarcadas depois de doze anos de construída a Capela.Por lei provincial nº 1392 de 1º de junho de 1882 foi criada a paróquia de São Pedro do Rincão, confirmada canonicamente por D. Sebastião a 27 de março de 1885. Ficou encarregado da Paróquia por provisão de 27/03/1885 o cônego Marcelino.Somente em 27 de Março de 1885 é que houve a confirmação da Lei Provincial nº 1.392 que elevou a Capela de São Pedro para Freguesia, através do Bispo (2º do RGS) D. Sebastião Dias Laranjeira. A freguesia e antiga Capela esteve até 1887 sem cura e vigário residente, sendo atendida pelo vigário de Santa Maria. foi seu primeiro vigário encomendado o cônego José Marcelino de Souza Bittencourt, vigário colado em Manta Maria, nomeado em 27 de março de 1885, e administrando a paróquia até 1887. O cônego José Marcelino no ano de 1895 fundou em Porto Alegre o Orfanato PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTONIO, para abrigar o grande número de órfãos em conseqüência da Guerra do Paraguai e da Revolução Federalista.Somente a 2 de abril de 1887 foi nomeado o primeiro pároco, que foi o Pe. Domingos Naso, da diocese de Cava, Itália, que só ficou até 1888. A Paróquia ficou vacante até 1909, sendo atendida pelos vigários de Santa Maria.No ano de 1906, segundo informações do Pe. Michlinghoff, contidos em seu livro de reminiscências sobre São Pedro , ele nos diz que a antiga Igreja Matriz, à rua 7 de Setembro, “remonta aos idos de 1906”. Isso leva a crer que a primeira Capela mandada construir por Crescêncio José Pereira em 1866, havia sido desmanchada para dar lugar a uma outra construção, e que ela teria servido a comunidade de São Pedro cerca de 40 anos.Em Junho de 1918 acontecem as tradicionais festas em louvor a São Pedro, o Padroeiro. “Os festeiros do ano: Antonio Vicente Hahn e Josefina Seeger conseguiram uma animação fora do comum para as festividades populares e religiosas em honra ao PADROEIRO do lugar. As comemorações populares e de salão tiveram início a 26 de junho e somente terminaram no dia 30 do ano de 1918. A data consagrada ao Apóstolo já havia passado e no povoado ainda se festejava em sua honra. Durante as noites de 27, 28, e 29 de junho funcionou um CINEMA público, estando a tela no local fronteiro ao edifício do Clube União. No dia 27 teve lugar o churrasco na residência da festeira dona Josefina Seeger, esposa do Sr. Pedro Seeger e no dia 30 realizou-se outro na casa do festeiro Antonio Vicente Hahn. Após a realização da missa solene , na manhã de 29 de junho, foram sorteado os futuros festeiros para 1919. Enquanto se realizava o churrasco na casa do Sr. Antonio, foi deliberado se promover uma manifestação de apreço aos novos festeiros sorteados na véspera. E saiu á rua o préstito dirigido por uma Banda de Música. Era a alma são-pedrense que percorria as ruas do povoado entregue as maiores demonstrações da alegria. Velhos, crianças, moços, homens e mulheres confraternizavam nas ruas públicas ao som dos acordes da banda Musical. O “tio Alberto” puxava o préstito com sal serviço, que sabia fazer com maestria: era o que fazia subirem para o alto os foguetes. Os manifestantes foram recebidos pelos novos festeiros que lhes cumularam de gentilezas. Na tarde de 30 de junho de 1918 compacta massa popular, alegre e entusiasta, manifestou sua simpatia aos festeiros. A noite por ocasião do último baile no Clube União, os mordomos João Francisco Viola e Hermínio Niederauer foram alvo de outras manifestações de apreço motivados por sua designação para auxiliares dos festejos do ano vindouro de 1919. E, assim com festas, alegria, entusiasmo e muita concórdia se realizavam os festejos em honra ao padroeiro do povoado. Hoje essas festividades populares e de salão não existem mais. Ficaram para o passado. Representam uma tradição que se espatifou com o decurso do tempo e com o surgimento de idéias novas e gente nova. São Pedro, em tempos outros, brilhava no mês de junho pelo esplendor de suas festividades. Era a meca, para onde convergiam as elites das localidades vizinhas para festejar, com os são-pedrenses o dia consagrado ao padroeiro do lugar. Um espírito novo, de anos para cá, introduziu-seem São Pedroe está extinguindo tudo que é tradição. Espírito novo de gente nova, dirão alguns. Espírito oco de cérebros ocos dirão outros. Mas o fato e a realidade são evidentes: São Pedro está se desligando de seu passado e as suas festas tradicionais desapareceram deixando doces saudades e preciosas recordações. Fica na nossa saudade tudo de bom que passou. A banda tocando, os foguetes do“tio Alberto” estourando no céu, e o povo na pureza da sua santa devoção ao padroeiro São Pedro que bradava entusiasmado aos quatro cantos do povoado: VIVA O FESTEIRO! VIVA A FESTEIRA! Que pena que tudo passou”. (O referido artigo transcrito da jornal “O Comércio”, é de autoria do Dr. Milton Machado Monteiro, e publicado naquele órgão de imprensa em 12/06/1943).Nos dias 11 e 12 de outubro de 1924 aconteceu o Centenário da Imigração Alemã, promovido pelo Clube Atiradores São-pedrenses. As atividades festivas começaram no sábado dia 11, com a banda de música do 1º R.C. da brigada Militar de Santa Maria que fora contratada para abrilhantar a festa, era composta de 30 figuras. A banda percorreu as 6 horas da manhã por diversas ruas da vila, executando festivas marchas. A Comissão promotora do evento encontrava-se na sede da Sociedade dos Atiradores São-pedrenses recepcionando os convidados desde as 7 horas da manhã, as festividades ocorreram durante todo o dia com um grandioso churrasco ao meio dia. As 20 horas teve uma sessão cinematográfica ao ar livre, com grande presença de público o magnífico filme “ROSA NEGRA”. Terminada a sessão cinematográfica, iniciou-se o baile nos salões do Clube União oferecido pela comissão á colônia alemã, terminando as 4 da horas da madrugada.No domingo a Igreja Católica e o ver. Pe. José Salazar, associaram-se as festas do centenário da Igreja Alemã. E às 9:30 da manhã foi celebrada uma missa solene no templo católico com avultada concorrência de fiéis. Antes e depois do santo sacrifício da missa, a banda de música executou na frente da Igreja, bonitas peças do seu repertório. O ver. Salazar, ocupando o público entoou um hino de glória ao nosso Estado a Nação Alemã, no discurso que proferiu. Demonstrou com sólidos argumentos, a utilidade das imigrações, discorrendo longemente, sobre a matéria, estudando-a sob o ponto de vista social e religioso.O sermão do padre Salazar causou ótima impressão, sendo elogiado por todos que o assistiram.No dia 24 de Janeiro de 1938 chegaram a São Pedro, a convite do Pe. João, as reverendíssimas IRMÃS URSULINAS (procedentes da Alemanha), que vieram para dirigir o Colégio “Sant Ângela”, recentemente fundado em São Pedro funcionando no prédio da antiga Loja Maçônica “Remanso”, gentilmente cedido.Para recepcionar as Irmãs Ursulinas: Madre Catarina e as Irmãs Thecha, Alberta e Afra, na Estação Férrea foi organizada uma comissão de toda a sociedade são-pedrense, tendo á frente o Pe. João Michlinghoff, pároco da Igreja Católica.O Colégio “Sant Ângela” foi inaugurado dia 13 de fevereiro de 1938 e o início das aulas no dia 3 de março, com 60 crianças matriculadas para o internato.No mês de junho de 20 a 29 do mesmo ano, realizaram-se com grande sucesso as festividades em louvor ao padroeiro “São Pedro”, sob coordenação do Pe. João Michlinghoff e os festeiros daquele ano. No dia 29 de junho, dia do Padroeiro, pela tarde, na chácara da sucessão Ozório F. Xavier (hoje Vila Santa Luzia), foram realizadas AS CAVALHADAS (Luta entre mouros e cristãos) com a assistência de mais de mil pessoas. Foram “mantenedores” dos mouros o Sr. Geraldino José da Rosa e dos Cristãos o Sr. João Severo Ilha, e “Princesa” a Srta. Carolina Rosauro.As “Cavalhadas” eram festas tradicionais aqui em São Pedro desde o começo do séc. XX. Tendo no acervo do Museu Histórico Municipal “Fernando Ferrari”várias fotos comprovando a realização delas (1917, 1919, 1929, etc...). As últimas “Cavalhadas” ocorridas aqui em São Pedro aconteceram no final dos anos 40. Foi uma velha e rica tradição que infelizmente desapareceu por completo. Em 1940 de 18 a21 de janeiro realizaram-se com grande sucesso as tradicionais festas em louvor a “São Pedro” o Padroeiro. Durante as festividades aconteceu a CORRIDA DAS CAVALHADAS entre as equipes de São Pedro (os cristãos) e a de São Vicente (os mouros). No cômputo geral, a equipe vicentina somou 59 pontos, tornando-se vencedora, e a equipe São-pedrense conseguiu 55 pontos.O campeão de ambas as equipes foi o Sr. Antonio Pinheiro, de São Pedro, que conquistou a elevada soma de 14 pontos.O Prefeito Municipal Eduardo Lima Filho, através do Decreto nº 1, de 18 de janeiro, decretou feriados municipais os dias 19, 20 e 21, em regozijo ás comemorações da “FESTA DE SÃO PEDRO”(tradicionalmente comemoradas em junho) contribuindo assim para o maior sucesso das festividades de nossa terra.Em 29 de junho de 1957, é inaugurada a nova Igreja Católica, sendo rezada a 1º missa oficial na nova Igreja Matriz Católica, á Rua 7 de Setembro. Era, na época, pároco e idealizador das obras o Pe. Florindo David Grassi. Foram padrinhos da nova Igreja o casal Roberto e Atolina Schirmer, e como festeiro o Sr. Maturino de Oliveira Bello, entre outros.A Lenda dos Santos TrocadosNo século XVIII, havia em São Pedro do Sul um posto da redução de São Miguel, a capital dos Sete Povos das Missões. Este posto estava sobre proteção do Apóstolo São Pedro. A comunidade local encomendou aos índios missioneiros um Santo entalhado em madeira. O povoado de São Martinho fez o mesmo. Antonio Canabarro teve a nobre missão de buscar os santos com sua carreta de bois. Depois de dias de viagem os Santos foram entregues, só que trocados. Portanto mais de dois Séculos que os São-Pedrenses veneram São Martinho e vice-versa.Alguns dos vigários-residentes na Paróquia Católica, durante o período de1887 a 2008,ou seja até os dias atuais:1887 (2/4): Assume a paróquia o 1° vigário-residente, o Pe. Domingos Naso, natural da Itália. Não chegou a ficar dois anos, daí até 1909 aParóquia Católica esteve a cargo de vigários de Santa Maria. 9(Pe. Aquiles Parrela Catalano, Pe. Pedro Wimer e Caetano Pagliuca). A partir daí a Paróquia teve os seguintes vigários residentes:1909/1913: o palotino alemão Pe. Germano Schoerer;1913/1922: Pe. Frederico Blass, também palotino alemão;1922/1923: Pe. Timóteo Hacethal, palotino alemão;1924 (alguns meses): Pe. José Joaquim dos Santos Silva, português, da diocese de Faro, ordenado a 1º de julho de 1898, veio ao Brasil em 1913, acossado pela perseguição. Trabalhou, primeiramente, na diocese de Uruguaiana como Cura da Catedral. Passando para a Diocese de Santa Maria, ocupou o cargo de Secretário do Bispo. A 20 de novembro de 1924 foi nomeado Pároco de São Pedro, onde trabalhou com zelo, construindo a torre da Igreja Matriz. Mais tarde voltou para sua Pátria; 1928/1931: Pe. Dr. Valentim Ferrari, sacerdote da diocese, nomeado por Provisão de 20 de setembro de 1928 por D. Atiço Eusébio da Rocha. Transferido para o Bispado administrou a Freguesia como interino o Pe. André Ferrari, palotino irmão do Pe. Valentim;1932: Pe. Damasco Conde, presbítero espanhol, ex-Cordimariano, nomeado a 14 de fevereiro de 1932. ficou na paróquia apenas alguns meses;;1932/1933: Pe. Juliano Noal, sacerdote da diocese, que foi removido depois de alguns meses, sendo então nomeado vigário interino o Pe. Egídio Marin e em seguida o Pe. José Pabon. De agosto de 1933 até meados de 1935, administrou a freguesia o Pe. Aquiles Luis Bertoldo, Pároco de Jaguari;1935/1954: Pe. João Michlinghoff, sacerdote oriundo da Alemanha, que teve o mais longo paroquiato em São Pedro. Trabalhoucom zelo, fundou diversas associações religiosas e construiu várias capelas. A pedido, foi exonerado do cargo para atender aos imigrantes católicos alemães no Rio de Janeiro. Atualmente está na Alemanha;1954/1955: Pe. Roberto Virgílio Cordenonzi, sacerdote da diocese, ordenado em 1950. tomou posse a 18 de abril. Fora antes vigário-cooperador de Tenente Portela, Itararé de Caçapava do Sul. No seu curto paroquiato adquiriu o terreno para a nova Igreja Matriz;1955/1963: Pe. Florindo David Grassi, nascido em Frederico Westephalen, ordenado sacerdote a 15 de dezembro de 1946 em Frederico Westephalen, por D. Antonio Reis. Ocupou os cargos de Vigário Cooperador da catedral (1947/1950), Pároco de Rodeio Bonito (1950/1955), sendo transferido para São Pedro do Sul a 9 de outubro de 1955. iniciou e terminou a construção da nova Igreja Matriz. Em 3 de março de 1963, por motivo de transferência para Irai, deixou a paróquia de São Pedro. Teve como auxiliar na paróquia de São Pedro o Pe. José Pasa. 1967/1968: Pe. Silvio Germano Rochemach 1963/1969: Pe. Vilibaldo Antonio Reckziegel 1968/1972: Pe. Ivo Bolsan 1969/1984: Pe Arnaldo Pivoto 1974/1981: Serafin Serafini 1981/1983: Pe. Armindo Bolson 1984/1990: Pe. João Luiz Flesch 1984/1984: Pe. José Vicente de Lima 1984/1986: Pe. Belgravo Fialho Lopes 1985/1986: Pe. Nelson Luiz Pappis 1987/1988: Pe. Thomas Vattathara 1988/1988: Pe. Antonio Taschetto 1989/1994: Pe. Mário Luiz Garlet 1991/2000: Pe. Bertilo João Morsch1995/1995: Pe. Jair Bairros Gomes 1996/2002: Pe. Gerson Gonsalves 2001-mês 02 a 08: Pe. Gilberto Barbosa 2001- mês 08 a 12: Pe. Sergio Augusto Belmonte 2002-mês 09 de 2007: Pe. Saulo José Faccin 2003/2003: Pe. Pedro Egidio Peripolli 2004/2006: Pe. Flavio Somavilla 2007/2008: Pe. Vladimir Antonio Santi e Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera 2009: Pe Vladimir Antonio Santi e Pe Rodrigo da Rosa Cabrera 2010: Pe Vladimir Antonio Santi e Pe Altemir 2011:Pe Dalvino Dal Molin Junior e Diacono Roni de Almeida Mayer 2012: Pe Dalvino Dal Molin Junior e Pe Roni de Almeida Mayer 2013: Pe Dalvino Dal Molin Junior e Pe Nilton Guedes ;2014 Pe Dalvino Dal Molin Junior; 2015 Pe Dalvino Dal Molin Junior

2016- Pe Gildo Brandt-pároco


terça-feira, 22 de abril de 2014

Assembléia Paroquial 26/03/14 e Fotos da Quinta-feira santa




Assembléia Paroquial 26/03/2014
Assembléia Paroquial em São Pedro do Sul em 26/03/2014

O que a nossa Paróquia vai fazer para concretizar cada cuidado da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Santa Maria?1-Com a Palavra de Deus:Manter e apoiar os grupos de reflexão Bíblica;Incentivar a criação de novos grupos;Continuar desenvolvendo a leitura orante da Bíblia em todos os cursos, encontros e reuniões das diversas pastorais;Lideranças se habituarem a trazer a Bíblia sempre consigo em todos os encontros e reuniões.

2-Formação permanente à luz da palavra de Deus:Enviar lideranças para os cursos popular de teologia, instituto arquidiocesano de catequese (Ia PC e Oscar Romero;Formação de coroinhas;Formar novos agentes da Pastoral da criança e saúde;Encontros mensais para estudo e orientação de catequistas e agente de pastoral;Formação de novos ministros;Formação de catequistas.

3- Com a Juventude:Escola da juventude;Retiro com os crismandos;Encontro com jovens;Escola vocacional.Compromissos com a arquidiocese1-Campanha da Fraternidade e Romaria da Terra2- Coletas: na Igreja Matriz :todas as coletas Comunidades do interior: CF e Missões3-Curso de teologia popular, Instituto Diocesano de Pastoral Catequética, Oscar Romero, Escola da juventude e vocacional.

Feira da PrimaveraCaravana para participar da Feira de Economia Solidária dia 19/07/2014



FOTOS DA QUINTA-FEIRA SANTA 2014




domingo, 13 de abril de 2014

ANIVERSÁRIO Pe DALVINO / E GRUPO DA MÃE RAINHA/ HISTÓRICO DA PARÓQUIA


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Grupo de oração coordenadora Mariza
Quarta-feira às 8:30 hs Grupo de oração da coordenadora Mariza Zinn .
Esse grupo reune-se há vários anos.
Aqui na Igreja Matriz compartilham suas dores, problemas e orações.






HISTÓRICO
HISTÓRIA DA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

O município de São Pedro do Sul tem influência das antigas missões jesuíticas, onde consta, com toda a probabilidade, que existiam duas reduções Jesuíticas nas imediações de São Pedro. Mais tarde pertenceu à estância do Povo de São Miguel.Uma antiga Ermida de São Pedro deu lugar à designação de Rincão de São Pedro ou São Pedro do Rincão, nome este, que consta nos carimbos da Paróquia: “Paróquia São Pedro do Rincão”. A Assembléia Provincial por ato de 06 de outubro de 1852 autorizava a ereção de uma Capela em honra de São Pedro no Rincão do mesmo nome, a qual era filial da freguesia de Santa Maria da Boca do Monte.No ano de 1861, Crescêncio José Pereira encaminhou, encabeçando, uma representação a Assembléia Provincial de Porto Alegre, com assinatura dos moradores de São Pedro, pedindo a “Criação de uma Capela”, a expensas suas, na localidade. A referida representação passou na Assembléia Provincial no dia 16 de Abril de 1863, mas não foi atendida a solicitação. Crescêncio José Pereira , entretanto, não desiste e volta a fazer o pedido em 1865.Em 11/09/1865 Crescêncio José Pereira e sua mulher Zelindra Maria de Sousa fizeram a doação de meia sesmaria à Capela de São Pedro, dedicada e em louvor a “São Pedro Apóstolo”. A construção foi autorizada por D. Sebastião Dias Laranjeira a 30 de janeiro de 1866, sendo benta pelo cônego Marcelino de Souza Bittencourt, Pároco de Santa Maria.Devido o importante teor do referido documento de doação, cito algumas partes, respeitando a ortografia da época:“Eu Crescêncio José Pereira e minha mulher Zelindra Maria de Souza, declaramos que somos senhores e possuidores de uma parte de campo, que obtivemos por compra, e que possuímos livre e desembaraçada; e conhecendo a falta que sofremos e nossa família, e que igualmente sofrem os habitantes deste distrito dos recursos de nossa Santa Religião, fazemos doação da metade referida parte aonde já temos posse firmada, para a Capella de São Pedro, com as condições seguintes: fica doada a metade da referida parte de campo para a capela de São Pedro, no valor de trinta mil réis, para todo o sempre, reservando para nós o direito de dar posse aos que pretenderem povoar a nova povoação, se obtivermos o despacho do ilustríssimo, Excellentissimo e Reverendíssimo Senhor Bispo na Petição que acompanha, para ter prompto andamento a mencionada Cappela, assim como ficam sem nenhum efeito, como se nunca tivesse doado, no caso contrário;... Rincão de São Pedro onze de setembro de mil oitocentos e sessenta e cinco. Crescêncio Jose Pereira...”O referido documento de doação se encontra registrado no Arquivo da Câmara Eclesiástica ( Porto Alegre) a fls. 3 (Três).Este documento de doação foi anexado em uma nova petição enviada a Porto Alegre para a Câmara Eclesiástica daquele Bispado, reforçando o pedido de se edificar uma Capela no Rincão de São Pedro, em louvor a São Pedro Apóstolo e datado de 20 de dezembro de 1865.Devido a importância destes documentos cito partes da PETIÇÃO (respeitando a ortografia da época), assinada por Crescêncio Jose Pereira, e endereçada ao Juízo Eclesiástico do Bispado, solicitando a edificação de uma Capela:“Ilmo. Exmo. Rev. mo Senhor.Diz Crescêncio Jose Pereira, nactural de Viamão deste bispado, e morador no Rincão denominado de São Pedro, 3º Distrito do termo de Santa Maria da Bocca do Monte: que tendo sido aprezentado a Assembléia Provincial uma representação destes abitantes pedindo a Creação de uma CAPELLA, a expenças suas, neste Destrito em 1861, passou na Assembléia em 16 de Abril de 1863, athe aprezente não foi atendida a reprezentação; Continuão a soffrer a falta dos recursos de nossa Santa Religião, os quaes só podem ser obtidos com grandes deficuldades, e sacrifícios, resultando deste facto que muitos inocentes se conservão pagões; que muito falta na hora Extrema da Vida, a Consoladora vezita do Sagrado Sacramento; e que sofre também a moral pública pelo cuncubinato que resulta de não poder alguns por suas circunstancias procurar longe os recursos da igreja que Consagrão e Santificão a união pelo laço do cazamento Religiozo; por tanto roga e suppe. E Exma. Rvma. Se digne fazer-lhe a especial graça de conceder-lhe como aos abitantes deste destricto, licença para erigir um Capella filial a Igreja Matriz de nossa Freguesia, no terreno que para esse fim fez doação conforme o documento que junto submete a sabia apreciação de V. Excia. Ver. ma; nestes termos P. a Vª ExªRevma. Se digne na forma requerida do E.R.Mce. de São Pedro, 20 de Dezembro de 1865. CRESCÊNCIO JOSE PEREIRA.”Poucos dias depois, isto é, 29 de Janeiro de 1866, o 2º Bispo do Rio Grande do Sul, D. Sebastião Dias Laranjeira, autorizou a construção da referida Capela, que ficou pronta no mesmo ano e foi benzida pelo Pe. José Marcelino de Souza Bittencourt, vigário de Santa Maria da Boca do Monte.Finalmente, estava vencida a incansável batalha e Crescêncio Jose Pereira via se concretizar o grande sonho de sua vida!Logo começaram a surgir moradias em terrenos distribuídos por uma comissão presidida por Crescêncio, que além de doar terrenos ainda trazia em sua carreta: ferreiros, carpinteiros professores, funileiros e tantos outros, para aqui fixar residência e fortalecer o crescimento do lugarejo.Em 30 de novembro de 1878, a Câmara Municipal de Santa Maria da Boca do Monte, toma conhecimento da doação de terrenos, feita por Crescêncio José Pereira, para ser criada a povoação de São Pedro e incumbe ao agrimensor Oto Brinckmann a fazer o devido arruamento. Isto significa que o povoado de São Pedro só teve ruas demarcadas depois de doze anos de construída a Capela.Por lei provincial nº 1392 de 1º de junho de 1882 foi criada a paróquia de São Pedro do Rincão, confirmada canonicamente por D. Sebastião a 27 de março de 1885. Ficou encarregado da Paróquia por provisão de 27/03/1885 o cônego Marcelino.Somente em 27 de Março de 1885 é que houve a confirmação da Lei Provincial nº 1.392 que elevou a Capela de São Pedro para Freguesia, através do Bispo (2º do RGS) D. Sebastião Dias Laranjeira. A freguesia e antiga Capela esteve até 1887 sem cura e vigário residente, sendo atendida pelo vigário de Santa Maria. foi seu primeiro vigário encomendado o cônego José Marcelino de Souza Bittencourt, vigário colado em Manta Maria, nomeado em 27 de março de 1885, e administrando a paróquia até 1887. O cônego José Marcelino no ano de 1895 fundou em Porto Alegre o Orfanato PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTONIO, para abrigar o grande número de órfãos em conseqüência da Guerra do Paraguai e da Revolução Federalista.Somente a 2 de abril de 1887 foi nomeado o primeiro pároco, que foi o Pe. Domingos Naso, da diocese de Cava, Itália, que só ficou até 1888. A Paróquia ficou vacante até 1909, sendo atendida pelos vigários de Santa Maria.No ano de 1906, segundo informações do Pe. Michlinghoff, contidos em seu livro de reminiscências sobre São Pedro , ele nos diz que a antiga Igreja Matriz, à rua 7 de Setembro, “remonta aos idos de 1906”. Isso leva a crer que a primeira Capela mandada construir por Crescêncio José Pereira em 1866, havia sido desmanchada para dar lugar a uma outra construção, e que ela teria servido a comunidade de São Pedro cerca de 40 anos.Em Junho de 1918 acontecem as tradicionais festas em louvor a São Pedro, o Padroeiro. “Os festeiros do ano: Antonio Vicente Hahn e Josefina Seeger conseguiram uma animação fora do comum para as festividades populares e religiosas em honra ao PADROEIRO do lugar. As comemorações populares e de salão tiveram início a 26 de junho e somente terminaram no dia 30 do ano de 1918. A data consagrada ao Apóstolo já havia passado e no povoado ainda se festejava em sua honra. Durante as noites de 27, 28, e 29 de junho funcionou um CINEMA público, estando a tela no local fronteiro ao edifício do Clube União. No dia 27 teve lugar o churrasco na residência da festeira dona Josefina Seeger, esposa do Sr. Pedro Seeger e no dia 30 realizou-se outro na casa do festeiro Antonio Vicente Hahn. Após a realização da missa solene , na manhã de 29 de junho, foram sorteado os futuros festeiros para 1919. Enquanto se realizava o churrasco na casa do Sr. Antonio, foi deliberado se promover uma manifestação de apreço aos novos festeiros sorteados na véspera. E saiu á rua o préstito dirigido por uma Banda de Música. Era a alma são-pedrense que percorria as ruas do povoado entregue as maiores demonstrações da alegria. Velhos, crianças, moços, homens e mulheres confraternizavam nas ruas públicas ao som dos acordes da banda Musical. O “tio Alberto” puxava o préstito com sal serviço, que sabia fazer com maestria: era o que fazia subirem para o alto os foguetes. Os manifestantes foram recebidos pelos novos festeiros que lhes cumularam de gentilezas. Na tarde de 30 de junho de 1918 compacta massa popular, alegre e entusiasta, manifestou sua simpatia aos festeiros. A noite por ocasião do último baile no Clube União, os mordomos João Francisco Viola e Hermínio Niederauer foram alvo de outras manifestações de apreço motivados por sua designação para auxiliares dos festejos do ano vindouro de 1919. E, assim com festas, alegria, entusiasmo e muita concórdia se realizavam os festejos em honra ao padroeiro do povoado. Hoje essas festividades populares e de salão não existem mais. Ficaram para o passado. Representam uma tradição que se espatifou com o decurso do tempo e com o surgimento de idéias novas e gente nova. São Pedro, em tempos outros, brilhava no mês de junho pelo esplendor de suas festividades. Era a meca, para onde convergiam as elites das localidades vizinhas para festejar, com os são-pedrenses o dia consagrado ao padroeiro do lugar. Um espírito novo, de anos para cá, introduziu-seem São Pedroe está extinguindo tudo que é tradição. Espírito novo de gente nova, dirão alguns. Espírito oco de cérebros ocos dirão outros. Mas o fato e a realidade são evidentes: São Pedro está se desligando de seu passado e as suas festas tradicionais desapareceram deixando doces saudades e preciosas recordações. Fica na nossa saudade tudo de bom que passou. A banda tocando, os foguetes do“tio Alberto” estourando no céu, e o povo na pureza da sua santa devoção ao padroeiro São Pedro que bradava entusiasmado aos quatro cantos do povoado: VIVA O FESTEIRO! VIVA A FESTEIRA! Que pena que tudo passou”. (O referido artigo transcrito da jornal “O Comércio”, é de autoria do Dr. Milton Machado Monteiro, e publicado naquele órgão de imprensa em 12/06/1943).Nos dias 11 e 12 de outubro de 1924 aconteceu o Centenário da Imigração Alemã, promovido pelo Clube Atiradores São-pedrenses. As atividades festivas começaram no sábado dia 11, com a banda de música do 1º R.C. da brigada Militar de Santa Maria que fora contratada para abrilhantar a festa, era composta de 30 figuras. A banda percorreu as 6 horas da manhã por diversas ruas da vila, executando festivas marchas. A Comissão promotora do evento encontrava-se na sede da Sociedade dos Atiradores São-pedrenses recepcionando os convidados desde as 7 horas da manhã, as festividades ocorreram durante todo o dia com um grandioso churrasco ao meio dia. As 20 horas teve uma sessão cinematográfica ao ar livre, com grande presença de público o magnífico filme “ROSA NEGRA”. Terminada a sessão cinematográfica, iniciou-se o baile nos salões do Clube União oferecido pela comissão á colônia alemã, terminando as 4 da horas da madrugada.No domingo a Igreja Católica e o ver. Pe. José Salazar, associaram-se as festas do centenário da Igreja Alemã. E às 9:30 da manhã foi celebrada uma missa solene no templo católico com avultada concorrência de fiéis. Antes e depois do santo sacrifício da missa, a banda de música executou na frente da Igreja, bonitas peças do seu repertório. O ver. Salazar, ocupando o público entoou um hino de glória ao nosso Estado a Nação Alemã, no discurso que proferiu. Demonstrou com sólidos argumentos, a utilidade das imigrações, discorrendo longemente, sobre a matéria, estudando-a sob o ponto de vista social e religioso.O sermão do padre Salazar causou ótima impressão, sendo elogiado por todos que o assistiram.No dia 24 de Janeiro de 1938 chegaram a São Pedro, a convite do Pe. João, as reverendíssimas IRMÃS URSULINAS (procedentes da Alemanha), que vieram para dirigir o Colégio “Sant Ângela”, recentemente fundado em São Pedro funcionando no prédio da antiga Loja Maçônica “Remanso”, gentilmente cedido.Para recepcionar as Irmãs Ursulinas: Madre Catarina e as Irmãs Thecha, Alberta e Afra, na Estação Férrea foi organizada uma comissão de toda a sociedade são-pedrense, tendo á frente o Pe. João Michlinghoff, pároco da Igreja Católica.O Colégio “Sant Ângela” foi inaugurado dia 13 de fevereiro de 1938 e o início das aulas no dia 3 de março, com 60 crianças matriculadas para o internato.No mês de junho de 20 a 29 do mesmo ano, realizaram-se com grande sucesso as festividades em louvor ao padroeiro “São Pedro”, sob coordenação do Pe. João Michlinghoff e os festeiros daquele ano. No dia 29 de junho, dia do Padroeiro, pela tarde, na chácara da sucessão Ozório F. Xavier (hoje Vila Santa Luzia), foram realizadas AS CAVALHADAS (Luta entre mouros e cristãos) com a assistência de mais de mil pessoas. Foram “mantenedores” dos mouros o Sr. Geraldino José da Rosa e dos Cristãos o Sr. João Severo Ilha, e “Princesa” a Srta. Carolina Rosauro.As “Cavalhadas” eram festas tradicionais aqui em São Pedro desde o começo do séc. XX. Tendo no acervo do Museu Histórico Municipal “Fernando Ferrari”várias fotos comprovando a realização delas (1917, 1919, 1929, etc...). As últimas “Cavalhadas” ocorridas aqui em São Pedro aconteceram no final dos anos 40. Foi uma velha e rica tradição que infelizmente desapareceu por completo. Em 1940 de 18 a21 de janeiro realizaram-se com grande sucesso as tradicionais festas em louvor a “São Pedro” o Padroeiro. Durante as festividades aconteceu a CORRIDA DAS CAVALHADAS entre as equipes de São Pedro (os cristãos) e a de São Vicente (os mouros). No cômputo geral, a equipe vicentina somou 59 pontos, tornando-se vencedora, e a equipe São-pedrense conseguiu 55 pontos.O campeão de ambas as equipes foi o Sr. Antonio Pinheiro, de São Pedro, que conquistou a elevada soma de 14 pontos.O Prefeito Municipal Eduardo Lima Filho, através do Decreto nº 1, de 18 de janeiro, decretou feriados municipais os dias 19, 20 e 21, em regozijo ás comemorações da “FESTA DE SÃO PEDRO”(tradicionalmente comemoradas em junho) contribuindo assim para o maior sucesso das festividades de nossa terra.Em 29 de junho de 1957, é inaugurada a nova Igreja Católica, sendo rezada a 1º missa oficial na nova Igreja Matriz Católica, á Rua 7 de Setembro. Era, na época, pároco e idealizador das obras o Pe. Florindo David Grassi. Foram padrinhos da nova Igreja o casal Roberto e Atolina Schirmer, e como festeiro o Sr. Maturino de Oliveira Bello, entre outros.A Lenda dos Santos TrocadosNo século XVIII, havia em São Pedro do Sul um posto da redução de São Miguel, a capital dos Sete Povos das Missões. Este posto estava sobre proteção do Apóstolo São Pedro. A comunidade local encomendou aos índios missioneiros um Santo entalhado em madeira. O povoado de São Martinho fez o mesmo. Antonio Canabarro teve a nobre missão de buscar os santos com sua carreta de bois. Depois de dias de viagem os Santos foram entregues, só que trocados. Portanto mais de dois Séculos que os São-Pedrenses veneram São Martinho e vice-versa.Alguns dos vigários-residentes na Paróquia Católica, durante o período de1887 a 2008,ou seja até os dias atuais:1887 (2/4): Assume a paróquia o 1° vigário-residente, o Pe. Domingos Naso, natural da Itália. Não chegou a ficar dois anos, daí até 1909 aParóquia Católica esteve a cargo de vigários de Santa Maria. 9(Pe. Aquiles Parrela Catalano, Pe. Pedro Wimer e Caetano Pagliuca). A partir daí a Paróquia teve os seguintes vigários residentes:1909/1913: o palotino alemão Pe. Germano Schoerer;1913/1922: Pe. Frederico Blass, também palotino alemão;1922/1923: Pe. Timóteo Hacethal, palotino alemão;1924 (alguns meses): Pe. José Joaquim dos Santos Silva, português, da diocese de Faro, ordenado a 1º de julho de 1898, veio ao Brasil em 1913, acossado pela perseguição. Trabalhou, primeiramente, na diocese de Uruguaiana como Cura da Catedral. Passando para a Diocese de Santa Maria, ocupou o cargo de Secretário do Bispo. A 20 de novembro de 1924 foi nomeado Pároco de São Pedro, onde trabalhou com zelo, construindo a torre da Igreja Matriz. Mais tarde voltou para sua Pátria; 1928/1931: Pe. Dr. Valentim Ferrari, sacerdote da diocese, nomeado por Provisão de 20 de setembro de 1928 por D. Atiço Eusébio da Rocha. Transferido para o Bispado administrou a Freguesia como interino o Pe. André Ferrari, palotino irmão do Pe. Valentim;1932: Pe. Damasco Conde, presbítero espanhol, ex-Cordimariano, nomeado a 14 de fevereiro de 1932. ficou na paróquia apenas alguns meses;;1932/1933: Pe. Juliano Noal, sacerdote da diocese, que foi removido depois de alguns meses, sendo então nomeado vigário interino o Pe. Egídio Marin e em seguida o Pe. José Pabon. De agosto de 1933 até meados de 1935, administrou a freguesia o Pe. Aquiles Luis Bertoldo, Pároco de Jaguari;1935/1954: Pe. João Michlinghoff, sacerdote oriundo da Alemanha, que teve o mais longo paroquiato em São Pedro. Trabalhoucom zelo, fundou diversas associações religiosas e construiu várias capelas. A pedido, foi exonerado do cargo para atender aos imigrantes católicos alemães no Rio de Janeiro. Atualmente está na Alemanha;1954/1955: Pe. Roberto Virgílio Cordenonzi, sacerdote da diocese, ordenado em 1950. tomou posse a 18 de abril. Fora antes vigário-cooperador de Tenente Portela, Itararé de Caçapava do Sul. No seu curto paroquiato adquiriu o terreno para a nova Igreja Matriz;1955/1963: Pe. Florindo David Grassi, nascido em Frederico Westephalen, ordenado sacerdote a 15 de dezembro de 1946 em Frederico Westephalen, por D. Antonio Reis. Ocupou os cargos de Vigário Cooperador da catedral (1947/1950), Pároco de Rodeio Bonito (1950/1955), sendo transferido para São Pedro do Sul a 9 de outubro de 1955. iniciou e terminou a construção da nova Igreja Matriz. Em 3 de março de 1963, por motivo de transferência para Irai, deixou a paróquia de São Pedro. Teve como auxiliar na paróquia de São Pedro o Pe. José Pasa. 1967/1968: Pe. Silvio Germano Rochemach 1963/1969: Pe. Vilibaldo Antonio Reckziegel 1968/1972: Pe. Ivo Bolsan 1969/1984: Pe Arnaldo Pivoto 1974/1981: Serafin Serafini 1981/1983: Pe. Armindo Bolson 1984/1990: Pe. João Luiz Flesch 1984/1984: Pe. José Vicente de Lima 1984/1986: Pe. Belgravo Fialho Lopes 1985/1986: Pe. Nelson Luiz Pappis 1987/1988: Pe. Thomas Vattathara 1988/1988: Pe. Antonio Taschetto 1989/1994: Pe. Mário Luiz Garlet 1991/2000: Pe. Bertilo João Morsch1995/1995: Pe. Jair Bairros Gomes 1996/2002: Pe. Gerson Gonsalves 2001-mês 02 a 08: Pe. Gilberto Barbosa 2001- mês 08 a 12: Pe. Sergio Augusto Belmonte 2002-mês 09 de 2007: Pe. Saulo José Faccin 2003/2003: Pe. Pedro Egidio Peripolli 2004/2006: Pe. Flavio Somavilla 2007/2008: Pe. Vladimir Antonio Santi e Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera 2009: Pe Vladimir Antonio Santi e Pe Rodrigo da Rosa Cabrera 2010: Pe Vladimir Antonio Santi e Pe Altemir 2011:Pe Dalvino Dal Molin Junior e Diacono Roni de Almeida Mayer 2012: Pe Dalvino Dal Molin Junior e Pe Roni de Almeida Mayer 2013: Pe Dalvino Dal Molin Junior e Pe Nilton Guedes 2014: Pe Dalvino Dal Molin Junior